Tenho mania de organizar as quinquilharias que carrego em meu peito em palavras, mas estou mais próxima dos mapas visuais nos últimos dias. Minhas mãos é que têm mareado, chorado. E dessas lágrimas forjo a lama que me lambe. Chorando rios… Chorando rio.

Rio e, também, posso chorar…. (ouviu a voz da Gal?)

Muitos sentimentos têm aflorado por aqui. Neste fim de semana, o Google me lembrou que há um ano estava expondo na galeria Alfinete. Caracas. Um ano e meia dúzia de exposições depois…. estou aqui…. vivendo uma importante realização na Rubem Valentim.

Finalizar mais uma obra me emociona. Levar as obras para a galeria me emociona. Alguém confirmar presença na abertura me emociona. Absolutamente tudo me emociona na exposição Rio.

Sábado gravei uma trend com a música “Dog days are over”, da Florence. Era pra ser só uma brincadeira, mas foi o reencontro com uma música que eu adoro e que, agora, ecoa bravamete neste corpo dançante. Sei lá. Vontade de sair correndo e dançando por aquela galeria, gritando tudo o que transborda. Vontade de me banhar no rio nua, deixar tudo fluir.  É verdade, estou feliz. São raros os momentos em que troco o sad indie por entretenimento sonoro tão festivo.

O caminhar pela vida ganhou gingado. A pele está arrepiada. E os olhos não escondem a emoção.

Nem sei…

Mas estou chegando perto da curva do rio e espero por você lá.

Sexta-feira
25 de agosto
19h
Galeria Rubem Valentim
Espaço Cultural Renato Russo

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