Quando digo que meu tema é o jardim, estou trazendo a natureza para minha pesquisa. Quando trago elementos da paisagem natural para meu trabalho,  destaco a tensão que há entre o desejo de eternidade e a efemeridade de todas as coisas. Minha arte discute a relação do homem no mundo como uma relação transitória, passageira.

O corpo por si só é passageiro – o que enfatiza a condição da espécie humana, uma condição de total humildade, fragilidade e dependência.

Tenho um estudo do efêmero, da passagem do tempo, da transformação das coisas. O que implica em entender o corpo no mundo como parte integrante da natureza e como parte integrante de outros seres vivos.

Vida fugaz

O nome que eu dou para essa pesquisa mais ampla, “Em busca da flor perdida”, e o nome da pesquisa mais específica, “tempo redescoberto”, são claras referências à Recherche de Proust. Vejo a circularidade da obra literária como a circularidade da vida, de tudo – da arte.

Saiba mais sobre a pesquisa e baixe o catálogo aqui

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