Texto gerado por uma pessoa cheia de confusões. Minha memória errante precisa dessas cartas inventadas
Exato, não sou um robô, mesmo que viva errando e odiando captchas. E o nome da página não é uma metáfora, Diário de Triz abriga escritos do gênero textual diário. São relatos pessoais e livres, com ideias, sentimentos, ações, desejos, emoções e coisas do dia a dia. E, sim, apesar da formação em Jornalismo e dos anos de redação, utilizo a primeira pessoa, sou totalmente parcial e compartilho muitas emoções! Prefiro o discurso informal, mas, me permito exercitar outras possibilidades e brincar com a poesia quando me convém.
Sigo na contramão das pessoas apegadas às fórmulas e regras. Tantas normas é o que valoriza a produção textual padronizada e alimenta as inteligências artificiais. Não é à toa que o ChatGPT e outros dispositivos de inteligência artificial tem feito tanto sucesso. Nos distanciamos do que é essencialmente humano, tentamos ser as máquinas que não somos. Agora, o código foi construído e está aí, escrevendo um texto perfeitinho – com algumas alucinações, é verdade –, como você jamais poderia fazer, seguindo todas as regras, incluindo embasamento teórico que você não conseguiria acumular nem em dez vidas. É muito bem sabido como é que viemos parar até aqui, nós é que construímos esse caminho.
Como disse, sigo na contramão, minha escrita é afetiva. E mais, neste mundo mais que humano, me coloco em vulnerabilidade como forma de agradecer pelo contato que se dá, entre mim e você, por meio dessas matutas. Talvez, uma tentativa de quebrar esse gelo entre duas pessoas completamente estranhas, sequer sei seu nome. Mas sei que você existe, uma pessoa de verdade por trás do rastro digital que você deixa em meu diário, o que posso verificar pelo Google Analytics.
Pode entrar!
Então, entre na minha intimidade, leia meu diário, fique à vontade. Por aqui você vai encontrar matutas sobre arte, plantas e o que mais fizer sentido no meio do caminho. E como o óbvio também precisa ser dito, não estou aqui para cumprir com o papel de crítica de arte. Vou, sim, falar sobre outros artistas, arte e exposições, mas por um ponto de vista afetivo, a partir do que ecoa aqui dentro e de alguma forma se conecta com meus processos. A única coisa que pode diferenciar meu texto de outro gerado por inteligência artificial é a minha própria experiência, é isso que quero compartilhar.
E, por favor, repare na bagunça. Algo, também chamado de experiência de vida e estudos, me diz que vai ser muito mais fácil nos conectarmos pelo caos, pela dor, por meio de todo o mato do meu jardim que tento esconder com flores.
5 Responses
Adoro ler seu diário.
Em um tempo em que tudo é efêmero, em que os antigos 15 minutos de fama agora são 15 segundos em um feed, diários como o seu são como um oásis num deserto.
Não pare, por favor!
🖤
Quanta sensibilidade neste texto que me tocou de forma tão humanamente possível !
Gratidão !
Fico feliz e agradecida por seu comentário. Somos humanas e sensíveis. Isso é maravilhoso!
A minha visita no jardim do Éden da Maria Beatriz foi assim: eu pedi licença à poesia, para não atrapalhar, com qualquer ruído, os sons da escrita e a clareza das imagens transmitidas nesta inspirada prosa sobre a exposição “Cronópios”, uma parceria memorável do Cortázar & Quartim.